
Raciocínio 18/200
A Paz Interior o motor da vida (1/3): Introdução
Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima Selecionar "Raciocínios" e pesquisar por 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.
Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já
abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que
não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre
si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à
"depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos
sentimos
15/200 - A lei da fé
16/200 - O que fazer com a inveja
17/200 - Quando está tudo escuro e a luz que brilha está bem
longe
Hoje iremos estar a falar sobre o nosso Raciocínio 18/200 - A Paz Interior o motor da vida (1/3): são 3 reflexões sobre este tema. Esta é a nossa 1° reflexão.
Precisamos compreender que a nossa existência, a nossa
estabilidade emocional, a nossa estabilidade interior passa por esta
necessidade de reconhecermos que precisamos primar por este tesouro que está ao
alcance de todas as pessoas e no entanto é desprezado por quase toda a
humanidade e apenas uma ínfima parte da humanidade é que percebe que a
existência só terá sentido se a vivermos com esta busca incessante pela
"nossa paz interior"(1).
Osho ou Bagwan, diria que não existe propósito ou objetivo de vida. Ou melhor diria que o objetivo seria apenas viver. Estar vivo já por si constitui o objetivo. Acrescento que a este momento de estarmos vivos que seja em paz interior e isso obrigará a tomarmos a direção das nossas vidas para vivermos uma vida com paz interior(2),
Gostaríamos dedicar esta etapa na compreensão desta simplicidade e das implicações complexas que envolvem se buscarmos incessantemente por esta "paz interior"(3).
Vamos tentar fazer uma caminhada de compreensão por esta "Paz Interior"(4).
Que implicações complexas são necessárias para atingirmos essa paz interior?(5)
O foco como temos desenvolvido em diversos raciocínios está em nós mesmos, na nossa transformação pessoal face às circunstâncias(6).
Não é o exterior que nos condiciona, esse exterior "mau" apenas nos deve motivar a mudarmos a nós mesmos(7).
Já antes dissemos, que não são influências negativas, invejas, "pessoas tóxicas" (termo que não acreditamos), não são forças negativas, nem diabo, nem deuses, nem seja o que for exterior a nós que nos afetará...não é o exterior(8), é o nosso interior que tem de mudar(9).
Se alguém tem de mudar não é o outro - somos apenas nós mesmos!(10)
Defendemos esta perspetiva centrada em nós mesmos para nos responsabilizarmos em relação aos outros(11).
É muito fácil atribuir o que nos acontece a situações e a pessoas e a circunstâncias fora de nós(12).
É muito difícil percebermos que o erro está apenas em nós mesmos(13), que se mantivéssemos o foco em nós mesmos, descobriríamos que por vezes são as nossas palavras, os nossos atos que afetam os outros e originam situações desastrosas(14).
Sem dúvida alguma e muito temos vindo a falar que o centro da minha preocupação sou eu mesmo, tão somente: "eu"!(15)
Sendo assim, sendo eu mesmo o centro da minha preocupação, precisamos avançar mais nesta busca pela nossa paz interior(16) e isso significa que iremos desencadear um sem número de situações complexas que exigirão a nossa atenção para alcançarmos essa paz interior(17).
Dizemos complexas porque não temos uma fórmula de resultado a 100%, porque envolverá várias decisões pessoais na sua vida que irão trazer novas complicações e novos desafios(18).
Vamos dar um exemplo para que possa compreender. Se procuramos a paz, se procuramos a nossa paz interior, talvez levar uma causa à justiça possa não ser a melhor forma de alcançar essa paz(19).
Não estamos a dizer com isso que não defendemos a justiça, apenas em determinadas situações é preferível buscar a paz em vez de uma falta dela(20).
Repare por exemplo lutar numa empresa através do sindicato, advogado, por causa de assédio moral poderá ser uma luta injustificável, se o resultado for uma falta de paz tremenda(21).
É complexo porque só cada situação pessoal é que pode ser decidida por si, e não podemos nunca minimizar o sofrimento que cada pessoa vive na situação que tem(22).
Mas optar por não lutar numa empresa por causa de assédio moral, e preferir ir embora da empresa perdendo uma série de direitos em prol da nossa paz interior poderá ser sem dúvida um dos caminhos(23).
Voltamos a repetir que tudo são situações complexas e o que dizemos não é a fórmula para todas as situações, apenas desejamos que veja as perspetivas e que tome as decisões mais acertadas para a sua paz(24).
Precisamos buscar esta paz interior acima de todas as coisas e deste modo será você que terá de pensar em estratégias para adquirir e manter esta paz(25).
Pense no seguinte, há uma greve de comboios, que origina uma grande avultada multidão em cada carruagem. Se calhar tentar ir mais cedo, para tentar arranjar um melhor lugar, e depois nesse cenário optar por ler um livro, ou estar a jogar no telemóvel poderá ajudar a não permitir que aquele stress incomode e perturbe a sua paz(26).
Somos nós que temos de ter estratégias para minimizarem o sofrimento(27).
Se pelo contrário optar por falar mal da greve, suspirar continuamente olhando para o relógio porque vai atrasar a sua ida para o trabalho, pode sem dúvida não ser a melhor opção(28).
Imagine também que a pessoa com quem vive tem o hábito de se atrasar constantemente e isso obriga a ter de correr para ir apanhar um transporte, para poder acompanhar essa pessoa. Provavelmente é melhor você sair na sua hora determinada e ir calmamente e depois ficar a aguardar essa pessoa, independentemente se essa pessoa consegue depois acompanhar ou não (29).
Stress? Não obrigado!(30)
Mesmo que porventura perca o transporte, pelo menos manteve a sua paz porque não teve de estar a pensar no atraso da outra pessoa, não teve de correr...e assim por diante(31).
Precisamos minimizar os cenários de sofrimento e maximizar
os de felicidade(32).
Exercício 1
Releia a frase anterior, várias vezes.
Subtraímos assim os episódios que não são saudáveis da nossa
vida: deixamos de falar mal de chefias, colegas e centramos a nossa atenção em
momentos bons que tivemos com eles(33).
Exercício 2
Releia várias e várias vezes a frase anterior.
Aprendemos a chegar a casa e a não contar as situações horríveis que aconteceram com determinada pessoa e em vez de estarmos a reviver emoções negativas, centramos a nossa atenção apenas nos momentos bons e captamos assim momentos de felicidade(34).
Já aprendemos que o "desabafar cultural" daquilo que me aconteceu nada mais é do que um retirar da nossa paz, da nossa felicidade(35).
Centramos assim a nossa existência nas coisas boas, naquilo que nos faz bem, naquilo que nos tranquiliza(36).
Atenção que isto não nos deve colocar num estado de ataraxia(37) como já antes falámos (Raciocínio 12).
Cada situação menos boa precisa ser resolvida e não ignorada(38).
Mas falaremos mais tarde sobre cada um desses momentos e o
que devemos fazer. Aqui apenas fazemos uma pequena introdução que será desenvolvida nos raciocínios posteriores.
Exercícios
Copie estes exercícios para uma folha A4 e envie a pergunta e resposta para o nosso email: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
1. Há um objetivo na nossa existência, qual é? (1,16,25)
2. O que acrescentámos ao objetivo de vida de OSHO ou Bagwan? (2)
3. Buscar a paz interior poderá envolver implicações complexas. Desenvolva (3,5,17,18,19,20,21,23,24)
4. Onde deve estar o nosso foco? (6,9,10,13,15)
5. O exterior não nos condiciona porquê? (7,8)
6. Se eu sou o centro da mudança, que lugar ocupam os outros? (11,12,14)
7. Como lidamos com o sofrimento? (27,32,33,34,36)
8. Como definimos anteriormente o estado de ataraxia (Raciocínio 12) e como isso se relaciona com a nossa paz interior? (37,38)
Abraço fraterno
Nuno Miguel Gomes
(Sociólogo e Filósofo)
Fale comigo, questione: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Site oficial: Motivação Auto-Ajuda em Portugal e no Mundo
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