
Raciocínio 4/200
Transcenda as limitações do passado
Motivação para viver, a busca pela felicidade através de um método de esforço cognitivo. O método que usamos é efetuado por etapas graduais. Será o encadeamento destas etapas que nos levará a entender este processo complexo constituído por 200 raciocínios.
Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado para o nosso email: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima selecionar "Raciocínios" e 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.
Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
Hoje vamos ver o 4.º Raciocínio - 4/200 - Transcenda as limitações do passado.
É sempre difícil abordarmos temas que estão lá bem no fundo do nosso interior(1). Falaremos exaustivamente sobre os seus pais - da relação com os seus pais (2), e também não agora. Neste raciocínio apenas queremos lançar algumas bases sobre este assunto.
Sobre os nossos pais, as únicas coisas que eles lhe podiam ensinar eram aquelas que lhes tinham sido ensinadas (3), por isso não podemos exigir-lhes continuamente certas atitudes. Uma forma de não exigência é libertar-nos completamente dos nossos pais (4). Isso envolve um desapego, e um viver para outras coisas e não um viver com os nossos pais (5). Os pais têm a sua vida e nós temos a nossa vida (6). Pode falar com eles todos os dias, mas não tem de viver uma vida a fazer exigências aos seus pais (7). O tema é muito complexo. A verdade é que não podemos libertar-nos a nós mesmos enquanto não os libertarmos (8). Temos de uma vez por todas libertar os nossos pais da nossa mente e deixar de estar a cobrar seja o que for (9). Você agora tem a sua vida e vai vivê-la centrado(a) em si mesmo, e os seus pais fazem claro parte da sua vida, mas não para estar a cobrar situações que aconteceram e que até podem não estar resolvidas (10). Se estiver constantemente a exigir-lhes perfeição então você será miserável o resto da vida (11).
Compreenda que foi você que criou a situação onde está hoje (14). Decisões que tomamos, irão ter o seu reflexo no presente que vivemos (15). A maior parte das situações que vivemos hoje são reflexo de decisões passadas (16). O que foi feito no passado está feito e já passou, porque está lá atrás e você está aqui agora a viver um presente que daqui a pouco se tornará passado (17). Por isso você deve ser afável para consigo mesmo. Começar a amar-me e a aprovar-me. Não sou uma vítima indefesa dos meus pensamentos, mas antes, sou o dono da minha mente, e posso decidir agora pensar de outro jeito para criar situações agradáveis que se tornarão as memórias do meu passado (18).
Quem é o dono da sua mente?
O seu passado?
Há algo aqui que não está certo. Se o passado exerce poder sobre os seus pensamentos, quem é o seu dono? (19)
Não vale apena culpabilizar seja quem for. Precisamos libertar os outros (21). Falaremos mais sobre isto mais à frente.
Estamos num processo de substituição de memórias penosas por memórias agradáveis (22).
Exercício 1
Releia esta última frase por favor.
Diga isso: saber gozar o meu momento presente!
Exercício 2
Diga esta frase: saber gozar o momento presente e não estar a pensar em lembranças penosas do passado - Repita esta frase várias vezes para si, e pare no momento em que tenha percebido o que se pretende.
Para isso acontecer, precisamos tirar os olhos dos acontecimentos passados (26). Mudar o modo como penso e falo de mim mesmo (27).
Exercício 3
Diga: Repare que é sempre muito mais fácil culpar os nossos pais (28) e ser vítimas até ao fim dos nossos dias e isso não nos tira do nosso pântano. Culpar é uma das maneiras de permanecer dentro de um problema (29).
O futuro é moldado pela nossa forma de pensar atual (30). É o hoje, é o aqui no nosso presente momento que podemos definir circunstâncias futuras (31). Há muita coisa que não depende de nós sem dúvida, mas concordará que existe esta forma de pensar em coisas do passado que pode ser alterada através da forma como pensamos no nosso presente, se tão somente deixarmos de pensar em coisas passadas. Somos nós que definimos isso mesmo (32).
Para a nossa libertação é imperativo que compreendamos que os nossos pais fizeram o melhor que podiam à luz do discernimento, consciência e conhecimentos que possuíam (36). Não vale a pena culpá-los, não vale apena culpar seja quem for, liberte por favor, liberte, liberte, deixe as pessoas em paz, no discernimento que têm, não exija nada das pessoas (37), exija de si mesmo, mude a si mesmo (38). Preocupe-se consigo mesmo!
Não viva uma vida a querer mudar esposa, marido, mãe, pai, filhos, colegas...por favor liberte-os! (42) Mude a si. Preocupe-se a mudar a si mesmo. Este é o maior empreendimento da sua existência: a sua mudança pessoal! (43)
Repare estamos e estaremos sempre a lidar com padrões de pensamento (44) e o momento exato de poder, reside sempre no momento presente (45). Precisamos por isso de uma dieta mental - uma dieta de pensamentos negativos (46). Jamais conseguiremos ser bem sucedidos se nos sentirmos desprovidos de valor (47). Por isso é tempo de alterarmos a forma como pensamos no nosso presente (48). Deixar sim de pensar em coisas penosas do passado e adquirir esta dieta mental (49). Temos uma verdadeira luta pela frente: a mudança do meu eu interior! (50)
Nuno Miguel R. S. Gomes
(Sociólogo e Filósofo)
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Site oficial: Motivação Auto-Ajuda em Portugal e no Mundo
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