
Raciocínio 20/200
A Paz Interior o motor da vida (3/3): a regra do silêncio, deixando de ter razão
Motivação para viver, a busca pela felicidade através de um método de esforço cognitivo. O método que usamos é efetuado por etapas graduais. Será o encadeamento destas etapas que nos levará a entender este processo complexo constituído por 200 raciocínios.
Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado para o nosso email: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima selecionar "Raciocínios" e 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.
Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos sentimos
15/200 - A lei da fé
16/200 - O que fazer com a inveja
17/200 - Quando está tudo escuro e a luz que brilha está bem longe
18/200 - A Paz Interior o motor da vida (1/3): introdução
19/200 - A Paz Interior o motor da vida (2/3): A pedra verde
Hoje vamos ver o nosso 20°Raciocínio, sobre A Paz Interior o motor da vida (parte 3): "A regra do silêncio deixando de ter razão"1(1).
As grandes desavenças nas relações amorosas e noutras relações humanas são sem dúvida alguma relacionadas com a questão do "ter razão" referente a um determinado tema e não usar do silêncio como o grande escudo de defesa(2).
O silêncio constitui-se por si mesmo não apenas como escudo de defesa, mas acima de tudo como um dos grandes mecanismos da diplomacia(3).
É possível alterarmos por completo a nossa estrutura interior com esta grande estratégia: "o silêncio"(4).
Se procuramos a paz interior, precisamos ter estratégias bem pensadas para lidar com um dos maiores males nas relações: "querer ter razão"(5).
Se nos deparamos com uma situação que verificamos que provoca desavença, onde a outra parte não quer entender o nosso ponto de vista, precisamos usar do "silêncio" como o nosso escudo para não entrarmos numa guerra de palavras desnecessária(6).
Atenção que as relações são alimentadas com esta "guerra desnecessária": a guerra de palavras(7).
Compreenda que este tipo de alimentação não é defendido por nós e temos o conhecimento necessário para evitar este tipo de alimentos que provocarão a "falta de paz" e mais tarde o rompimento da relação(8).
Também não defendemos um "silêncio irónico", mas um silêncio de respeito(9).
Chegamos a um momento na conversa que simplesmente silenciamos e concordamos com o ponto de vista da pessoa(10).
A questão das perspetivas é muito interessante.
Uma pessoa pode ver algo de uma maneira que nós não vemos da mesma maneira(11).
Há que respeitar tanto a maneira de ver do outro, como também respeitar o facto da outra pessoa não conseguir ver da mesma forma que nós vemos(12).
A questão aqui não é se a outra pessoa não vê da mesma forma que eu, a grande questão é se eu dou espaço para que a pessoa não veja(13).
Exercício 1
Releia várias vezes a frase anterior. Releia por favor várias vezes.
Bem, isto será uma novidade para si! Dar espaço para a "cegueira" do outro?! Sim, de facto se tão somente dessemos espaço, então respeitaríamos mais as crenças dos outros relativamente às nossas crenças. As pessoas simplesmente têm o direito de acreditar como quiserem acreditar. Podem ter crenças em extraterrestres, em gnomos, fadas, signos, médiuns, "seitas", e o que quiserem acreditar, e nós apenas damos espaço a cada pessoa(14).
A verdade na questão das perspetivas é que é possível as pessoas terem várias perspetivas diferentes sobre um determinado assunto(15).
Por isso temos de considerar a hipótese de que o mesmo assunto poder ter perspetivas diferentes(16).
Aquilo que pode ser óbvio para nós pode não ser visto da mesma forma pela outra pessoa e temos de aprender a respeitar isso(17).
É um caminho de respeito o que defendemos(18).
Respeitamos o ponto de vista da outra pessoa mesmo que não seja o nosso ponto de vista(19).
Não queremos "ter razão", queremos "respeitar" e acima de tudo desejamos a paz, a tranquilidade na nossa relação(20).
A nossa postura será de um profundo desinteresse em "termos razão " e um profundo interesse em "respeitar" a outra pessoa(21).
Um profundo interesse na paz, um profundo interesse na tranquilidade de uma relação(22).
Literalmente "não entramos em debates de palavras", porque simplesmente "silenciamos"(23).
E este é o nosso segredo para vivermos uma vida de paz e de tranquilidade(24).
Aceitaremos os pontos de vista da outra pessoa quando verificamos que a outra pessoa não tem qualquer interesse em ouvir o nosso ponto de vista(25). Fazemo-lo respeitando a outra pessoa(26)
Exercício 2
Releia a frase anterior e pare apenas de reler até fazer sentido. Isto significa que deverá ler várias vezes essa frase, porque esta frase em si é o oposto daquilo que é praticado pela maioria das relações.
Se na relação e em perspetivas opostas, se alguém perguntar o seguinte:- "mas porque dizes isso?", isso significa que a pessoa pretende perceber o significado de algo que ela não compreende(27).
Esta também pode ser a nossa pergunta à outra pessoa de forma a introduzirmos o nosso silêncio(28). Simplesmente desistimos do debate(29), de termos razão(30), e primamos pela tranquilidade da relação(31). Desenvolveremos um profundo interesse em tentarmos perceber o ponto de vista da outra pessoa(32) e deixamos o nosso próprio ponto de vista(33). Isto será muito difícil de efetuar(34), mas a longo prazo trará a paz que você precisa na sua relação amorosa(35).
Sem este tipo de interesse pela paz e tranquilidade, não tem sentido estarmos a tentar mostrar ou provar seja o que for porque provoca a guerra de palavras. Não queremos guerra de palavras, queremos tranquilidade, paz, amor(36).
Somos assim "construtores de pontes", agimos com diplomacia sempre visando a paz e a tranquilidade nos relacionamentos, e isto estende-se a todos os relacionamentos, amorosos, trabalho com colegas, com chefias...(37)
Este raciocínio nada está de acordo com as relações sociais e este modo de agir nada tem a ver com a forma de agir da sociedade(38).
Os conflitos nascem desta quezília constante(39).
São quezílias de pontos de vista e o consenso que aparentemente existe é o consenso ganho pela parte mais forte da relação sempre deixando por baixo a outra parte(40).
Não valorizamos esta forma de agir pois é um desrespeito para com a outra pessoa que sempre fica submetida à prepotência da outra pessoa(41).
Aqui consideramos que somos estes "construtores de pontes", queremos estabelecer uma ponte entre nós e a pessoa com quem temos uma relação(42).
Este é um dos ensinos mais profundos sobre ganhar relações num clima de respeitabilidade(43).
Normalmente nos nossos trabalhos/emprego vamos contracenar com "pessoas difíceis" e precisamos ter o interesse de criarmos uma "ponte" com essa pessoa, uma "ponte" de respeito, respeitando a sua forma de ser, e mesmo que a pessoa se apresente como "pessoa difícil"(44).
Havemos de falar muito sobre este tema da construção de pontes, e de conexões, e do uso de diplomacia(45).
Nós não temos de mudar ninguém(46).
Exercício 3
Releia várias vezes a frase anterior.
Já antes vimos que se alguém precisa de mudar: somos nós mesmos(47), e se não temos de mudar ninguém, então temos de ter a capacidade de sabermos lidar com "uma pessoa difícil"(48).
O segredo está em construir esta "ponte", e isto significa, "algo que me ligue a essa pessoa"(49).
Imagine que a pessoa "difícil" do seu trabalho gosta de flores, então fale sobre flores, ou leve uma flor, isto é o que chamamos de "criar uma ponte", é apenas um elo de ligação, e nós precisamos desses elos de ligação com as pessoas no nosso trabalho(50).
Não desconecte, não faça da sua vida uma desconexão constante com as pessoas, pelo contrário, estabeleça conexões e faça-o com todas as pessoas(51).
A sua felicidade vai depender do maior número de pessoas que conseguir conectar(52).
Cada ponto de desconexão será um entrave à sua felicidade, por muito que ainda não entenda isso(53).
Precisamos de todas as pessoas, por muito que também não entenda(54).
Mesmo aquela pessoa que ainda não conseguiu estabelecer uma conexão, precisa arranjar estratégias para também aproximar essa pessoa de si(55).
As estratégias são eternas(56).
Vou tentar desta maneira, e se não der, vou tentar de outra maneira, e se não der....e assim por diante(57).
Queremos exercer elos de respeito(58).
Precisamos gerar este respeito continuamente(59).
Nas relações amorosas é imperioso que assim seja e que não violemos essa conduta(60).
Não queira vencer uma perspetiva com debate de palavras(61).
Aceite, respeite(62).
Aceite, respeite.
Iremos falar mais à frente sobre isto.
Exercícios
Copie estes exercícios para uma folha A4 e envie a pergunta e resposta para o nosso email: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
1. Temos estado a abordar o tema da "Paz interior o motor da vida". Quais são as 3 partes:(1)
Raciocínio 18/200 -
Raciocínio 19/200 -
Raciocínio 20/200 -
2. Qual é um dos maiores problemas que existe nas relações principalmente nas relações amorosas?(2,5,7,9)
3. Qual é a estratégia? (3,4,6,10,23,27,28,29,30,31,32,33,34,35)
4. De que tipo de alimentos e alimentação estamos a usar como metáfora? (8)
5. Explique a questão das perspetivas (11,12,15,16,17)
6. O que significa dar espaço à outra pessoa? (13,14,25,26)
7. Qual é o caminho que defendemos? (18,19,20,21,22)
8. Qual é o nosso segredo? (23,24)
9. Porque dizes isso? Explique. (27,28)
10. Qual é o nosso verdadeiro interesse? (36,43)
11. Somos construtores de pontes, explique. (37,42,44,45,49,50,51,52,53,54)
12. Como é o agir da sociedade (38,39,40,41)
13. Qual é o objetivo social das relações? (46)
14. Qual é o meu objetivo? (47)
15. Que skills tenho de ter? (48,55,56,57,58,59,60,61,62)
Abraço fraterno
Nuno Miguel Gomes
(Sociólogo e Filósofo)
Fale comigo, questione: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Site oficial: Motivação Auto-Ajuda em Portugal e no Mundo
Grupo do Facebook | Página do Facebook | Whatsapp | Youtube
Voltar ao Raciocínio 19, prosseguir para o Raciocínio 21