Raciocínio 24/200
Tomar consciência dos pensamentos que temos

Motivação para viver, a busca pela felicidade através de um método de esforço cognitivo. O método que usamos é efetuado por etapas graduais. Será o encadeamento destas etapas que nos levará a entender este processo complexo constituído por 200 raciocínios.
Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado para o nosso email:
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Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima selecionar "Raciocínios" e 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.

Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade (Parte 1)
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos sentimos
15/200 - A lei da fé
16/200 - O que fazer com a inveja
17/200 - Quando está tudo escuro e a luz que brilha está bem longe
18/200 - A Paz Interior o motor da vida (1/3): introdução
19/200 - A Paz Interior o motor da vida (2/3): o poder da recordação
20/200 - A Paz Interior o motor da vida (3/3): A regra do silêncio deixando de ter razão
21/200 - Retirar de nós a auto-piedade, auto-rejeição, auto-depreciação, auto-anulação (parte 1)
22/200 - Auto-acusação e Auto-piedade (parte 2)
23/200 - Esclarecimento sobre os "Autos"

Hoje vamos ver o nosso 24º Raciocínio - Tomar consciência dos pensamentos que temos.

Falámos antes de como nos diminuímos sem perceber(1), dos "autos" que nos consomem(2): auto-rejeição, auto-depreciação, auto-piedade(3). A mente, tantas vezes, transforma-se num espaço hostil(4) onde se repete o que nos magoou(5), o que falhámos(6), o que gostaríamos de ter feito diferente(7). E o grande desafio da vida interior é justamente este: não permitir que pensamentos inúteis e destrutivos se instalem dentro de nós.(8)

É difícil, claro. O sofrimento insiste em regressar disfarçado de lembrança(9). Há feridas que pedem para ser revisitadas(10), como se repetir a dor pudesse curar o que já passou(11). Mas viver o presente não é reviver o passado(12).

Deixar de estar aqui(13)
Quando ficamos presos ao que já aconteceu(14), deixamos de estar aqui(15). E o agora(16) é o único lugar onde realmente existimos.(17)

Os problemas precisam de ser enfrentados quando surgem(18). Se não há forma imediata de os resolver(19), podemos reconhecê-los(20), arquivá-los(21), e descansar(22). Depois ir ao arquivo sempre que necessário(23) e ver o que poderemos fazer.(24)

O passado é complexo(25). Ele não é o inimigo(26) é parte de quem somos(27). Carregamos dentro de nós as memórias boas e as más(28), e ambas formam o tecido da nossa história(29). O perigo está em deixar que as sombras do ontem roubem a luz do presente(30). Só conseguimos transformar o futuro quando libertamos o peso do que já foi.(31)

O momento do AGORA, como viver o nosso presente?(32)
Quando a mente se enche de dor(33), é preciso agir sobre o agora(34). Não é uma fuga(35), é um gesto de amor próprio.(36)

Substituir o pensamento que fere(37) por uma ação que cura(38). Há infinitas formas de fazer isso(39): ouvir música que nos inspira, sair de casa, praticar exercício, mimar-nos com algo simples(40). Cada um deve encontrar o que lhe devolve a leveza.(41)

Tomar consciência dos pensamentos que temos(42)
É perceber, no exato instante em que surgem(43). Se um pensamento está a trabalhar contra nós(44), precisamos  captá-lo(45), sem julgamento(46), e escolher não alimentá-lo.(47)

Esta perceção é poder(48) - o primeiro passo para mudar o rumo da mente.(49)

Quando surge um problema, pergunte-se: posso resolvê-lo?(50)
Se a resposta for SIM, pense no que pode fazer e aja.(51)
Se for
NÃO, então não desperdice energia a remoer o que está fora do seu controlo.(52)

Pense num exemplo: alguém que está desempregado(53)
Posso resolver?
SIM(54)
Todos os dias procuro soluções, envio currículos, faço contactos(55). Quando chego a casa, já fiz o que estava ao meu alcance.(56)  

Posso resolver já?
NÃO(57)
Então após já me ter esforçado naquele dia a procurar e a fazer aquilo que estava ao meu alcance, é hora de parar a mente, descansar, recuperar(58). No dia seguinte, recomeça(59). A diferença está em não deixar que o pensamento de medo e fracasso tome conta das horas em que devia haver paz.(60). Isto é muito difícil(61).

Os pensamentos destrutivos aparecem em várias formas:(62)
- "Não sou capaz"(63)
- "Foi sorte"(64)
- "Eu não presto."(65)

Cada uma destas frases é uma armadilha mental(66). O segredo é tomar consciência dos pensamentos que temos(67), reconhecer o padrão(68) e substituir por um gesto de auto-elogio(69), mesmo que pequeno(70):
- "Fiz o melhor que pude"(71)
- "Consegui porque me esforcei"(72)
- "Sou valioso tal como sou"(73)

Com o tempo, esta prática transforma-se em hábito(74). Assim como se aprende a mudar as velocidades de um carro sem pensar(75), aprendemos também a corrigir o rumo dos nossos pensamentos(76) quase automaticamente(77). A mente deixa de ser inimiga e passa a ser aliada.(78)

Há uma inteligência rara neste processo - o saber agir(79). Problemas resolvem-se com quem os pode resolver(80). Se o conflito é com uma chefia(81), é com ela que se deve falar(82), e não com os colegas(83).

Cada vez que revivemos a raiva e a injustiça(84), estamos a prolongar o sofrimento(85) e a impedir que o presente floresça.(86)

Tomar consciência dos pensamentos que temos é, acima de tudo, um gesto de lucidez(87). É o instante em que escolhemos não ser prisioneiros daquilo que nos rouba a paz.(88)

A pergunta essencial é sempre a mesma: Isto traz-me tranquilidade(89) ou perturba-me?(90)
Se perturba, observe, compreenda e solte.(91)
Se pode ser resolvido, aja.(92)
Se não pode, arquive na mente(93), mas não fique a pensar nisso.(94)

Com o tempo, este exercício interior transforma-se em modo de vida(95). Surge uma nova clareza(96), uma nova forma de amar-se a si mesmo(97), de respeitar o próprio valor(98) - um valor que não depende de aprovação externa(99), porque é parte da essência humana(100). Ninguém tem a sua história(101). Ninguém sente o que você sente da mesma forma(102). E isso, por si só, é extraordinário.(103)

Quando aprender a tomar consciência dos pensamentos que tem, vai descobrir algo admirável:(104)
- que pode viver em paz dentro da própria mente,(105)
- que pode transformar a dor em aprendizagem,(106)
- e que o amor por si mesmo é, no fundo, a mais poderosa das curas.(107)

Quando dizemos transformar a dor em aprendizagem(108), o que quero que perceba, é que a dor existe(109), o sofrimento existe(110), mas não temos de ficar aí(111). Quando tomamos consciência que a mente está ocupada de pensamentos de sofrimento(112), temos em nós esta possibilidade, esta tomada de consciência, de podermos alterar os nossos pensamentos(113) e consequentemente o sentimento do sofrimento e tristeza profunda poderão ser alterados(114). De facto é algo muito difícil(115). E bem mais complexo do que se possa imaginar.(116)

Se estou a sofrer com algo(117), tenho de fazer alguma coisa em relação a isso(118) e alterar os pensamentos futuros(119), através do tipo de pensamentos que estou a pensar AGORA(120).

Repare o seu pensamento AGORA está cheio de sofrimento?(121) 
O que posso fazer?(122) 
Podemos tentar(123) alterar os pensamentos(124) fazendo algo que me tire daqueles pensamentos(125). E aqui surgem estratégias(126) que temos de ter para podermos lidar com os profundos sentimentos de tristeza(127). Ninguém nega o seu sofrimento(128). O sofrimento existe e não é para ser negado(129). Mas posso fazer alguma coisa? Pode!(130)

Temos de alterar o ciclo de pensamentos viciosos(131) que nos mantêm reféns ao sofrimento(132). Costumo dizer muitas vezes: inscreva-se no ginásio(133), faça aulas de zumba, yoga, pilates, faça hidroginástica(134). Resolve os seus problemas?(135)
Responda-nos o seguinte: quem está no ginásio não tem problemas?(136)

1º Passo(137)
A tomada de consciência dos pensamentos que temos é o primeiro passo para alterarmos o rumo da nossa existência.

2º Passo(138)
Agir de forma contrária ao pensamento independentemente se me apetece ou não.

Exemplo: Se estou a chorar não vou ouvir música que me faça chorar(139). Preciso mudar este registo(140). Provavelmente ouvir tecno ou música mais eletrónica, rock, poderá alterar o nosso estado de espírito.(141)

Iremos em futuros Raciocínios abordar exaustivamente esta temática(142). Aqui apenas no campo introdutório deixamos os conceitos:(143)
- Reconhecer os pensamentos que me mantêm refém a estados depressivos(144)
- Agir de forma contrária a esses pensamentos(145)

Abraço fraterno
Nuno Miguel R. S. Gomes
(Sociólogo e Filósofo) 

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