
Raciocínio 26/200
Não Tenha Medo de Errar
Motivação para viver, a busca pela felicidade através de um método de esforço cognitivo. O método que usamos é efetuado por etapas graduais. Será o encadeamento destas etapas que nos levará a entender este processo complexo constituído por 200 raciocínios.
Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado para o nosso email: Auto.ajuda.mundo@gmail.com
Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima selecionar "Raciocínios" e 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.
Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade (Parte 1)
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos sentimos
15/200 - A lei da fé
16/200 - O que fazer com a inveja
17/200 - Quando está tudo escuro e a luz que brilha está bem longe
18/200 - A Paz Interior o motor da vida (1/3): introdução
19/200 - A Paz Interior o motor da vida (2/3): o poder da recordação
20/200 - A Paz Interior o motor da vida (3/3): A regra do silêncio deixando de ter razão
21/200 - Retirar de nós a auto-piedade, auto-rejeição, auto-depreciação, auto-anulação (parte 1)
22/200 - Auto-acusação e Auto-piedade (parte 2)
23/200 - Esclarecimento sobre os "Autos"
24/200 - Tomar consciência dos pensamentos que temos
25/200 - Preferir a FELICIDADE em vez da infelicidade (Parte 2)
Hoje vamos ver o nosso 26° raciocínio - Não tenha medo de errar. Neste raciocínio, vamos mudar um pouco o foco do tema que temos vindo a desenvolver(1), introduzindo agora um novo conceito fundamental: o erro(2). Só compreendendo o verdadeiro papel do erro é que podemos alcançar um novo nível emocional e pessoal.(3)
Investir em mim mesmo é o investimento mais valioso que posso fazer.(4)
O crescimento interior depende diretamente disso(5), do quanto posso dedicar(6) e da forma como me comprometo com o meu próprio crescimento.(7)
Errar deve ser entendido como algo natural, parte da nossa rotina(8). Todos erram(9), e isso acontece muitas vezes(10). Muitos acreditam que errar é algo a ser evitado a todo custo(11). No entanto, a verdade é que não podemos ter medo de tentar(12). Cada tentativa, mesmo que falhe, é um passo a mais na direção de crescermos.(13)
Quando abri a Organização de Vidas Transformadas [uma Associação Juvenil que fundei e que mais tarde fechei](14), havia algo que passava a todos os nossos membros, que se chamava: ser um VAPT(15):
V - Vale
A - a
P - pena
T - tentar
E era assim que por uma maneira ou de outra tentávamos fazer errando(16), tudo o que podíamos para alcançar os nossos objetivos(17). Por vezes íamos à Camara Municipal buscar apoios que precisávamos e íamos à segunda, à terça-feira, à quarta e sempre na perspetiva de conseguirmos atingir o que queríamos(18). Estávamos impelidos por um conceito dentro de nós mesmos(19), de errar muitas vezes mas de atingirmos o que queríamos(20). E eramos por isso VAPTs.(21)
Na Câmara Municipal de Lisboa em Entrecampos havia um departamento para os jovens na Rua de Entrecampos(22). E na Câmara de Santarém no Departamento da Cultura falávamos na altura com a Engenheira Dúnia se bem me lembro(23), e lutávamos por aquilo que queríamos errando muitas vezes.(24)
Em Lisboa recordo-me de insistentemente ir ao Governo Civil reclamar prémios de apoio para os mais desfavorecidos(25). E de conseguir ir até a Conselho de Ministros para conseguir que a nossa Organização fosse considerada como uma Entidade de Utilidade Pública(26). Poderá ler um pouco sobre isso na História do Fundador do Movimento de Motivação e Auto-Ajuda do qual sou fundador.(27)
Como desenvolvemos?(28)
É justamente isto: cair e levantar(29). É tropeçar(30), seguir em frente e aprender com o processo(31). Por isso é necessário errar muitas vezes(32) e isso não me afeta nada(33). É necessário e não estou nada preocupado com isso.(34)
Aprendemos muito mais quando erramos.(35)
Não é necessário errar para aprender(36). Mas o erro é um dos caminhos mais ricos de aprendizagem(37), quando é compreendido e analisado de forma consciente(38). E precisamos desta aprendizagem na nossa vida para avançarmos muito mais.(39)
Na relação amorosa é maravilhoso errar para compreender-me melhor(40). Perceber o que devo fazer(41), o que não devo fazer(42), como conseguir movimentar-me melhor(43). E nós vamos abordar esta temática exaustivamente(44), quando abordarmos os micro rituais de aproximação (Raciocínios 85 a 89). Mas é impossível vermos isso agora(45). Temos de ir devagar expondo o que pretendo dizer lentamente para conseguir fazer-me compreender.(46)
Aqui, proponho um novo olhar sobre o erro: o "errar com propósito".(47)
Errar pode ser, afinal, uma forma de sucesso(48), uma etapa essencial ao nosso desenvolvimento interior(49). Um movimento de aprendizagem(50). Cada erro traz uma lição valiosa(51). O erro mostra me o que não devo repetir(52). E quanto mais vezes erramos, mais eliminamos caminhos ineficazes(53), abrindo espaço para um plano mais claro e sólido rumo ao nosso crescimento(54).
Assim, ganhamos força mental e emocional(55) para encarar o erro de frente(56). Errar ensina-me a tentar de todas as formas possíveis.(57)
Exemplo
Pense num inventor em seu laboratório(58). Ele tenta uma, duas, dez, cem vezes e o resultado não surge de imediato(59). A cada experiência que "falha"(60), ele aprende algo novo(61): descobre o que não funciona(61), ajusta o método(62) e volta a tentar.(63)
É esse processo contínuo(64) [o nosso processo](65) de tentativa e erro(66) que o leva à descoberta(67). Nenhum grande inventor chegou à sua criação final sem antes acumular uma longa série de experiências mal-sucedidas.(68)
O segredo não está em evitar os erros(69), mas em permanecer a tentar(70), mesmo quando os resultados parecem distantes.(71)
O inventor desiste quando o experimento falha?(72)
Qual é o segredo do inventor?(73)
Continuar a experimentar(74), independentemente das vezes que o resultado não é o esperado.(75)
Pense bem é isto que temos repetido ao longo dos nossos raciocínios: o esforço e a persistência são parte inevitável do nosso caminho(76). Errar é, portanto, uma parte inevitável(77), necessária e útil do processo de alcançar a aprendizagem.(78)
O segredo(79)
Há pessoas que falharam milhares de vezes, num processo inevitável e absolutamente necessário de descoberta(80). Descobrir o que não funciona(81) é o que nos permite descobrir o que funciona.(82)
Enquanto isso, muitos desanimam depois de errar apenas algumas vezes(83). Mas a verdade é que não basta falhar poucas vezes(84). É preciso errar até descobrir o que funciona.(85)
Sim, é preciso falhar e compreender que o erro é uma lição indispensável(86). Há quem desista após um revés(87), mas é justamente aí que se separa quem vence de quem desiste.(88)
O valor de tentar sempre(89)
Cada erro revela o que não resulta(90). Mas é preciso errar várias vezes para entender, com clareza, o que funciona e o que não(91). Por isso, não posso deixar de tentar.(92)
Porque é o ato de tentar que abre portas(93), revela caminhos e traz respostas(94). Não tentar é o mesmo que recusar-se a aprender(95). E nós queremos tentar e errar tantas vezes quantas forem necessárias(96), até alcançar o ponto em que sabemos exatamente o que fazer.(97)
Quando compreendemos e aplicamos as lições que cada erro nos ensina(98), temos esta oportunidade de crescermos interiormente(99). Por isso, errar é absolutamente normal e faz parte da nossa existência.(100)
Errar não é uma desgraça(101), é uma forma poderosa de aprender.(102)
Abraço fraterno,
Nuno Miguel R. S. Gomes
(Sociólogo e Filósofo)
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