Raciocínio 40/200
Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 13): "Altere o seu olhar" - 8ª dimensão

Motivação para viver, a busca pela felicidade através de um método de esforço cognitivo. O método que usamos é efetuado por etapas graduais. Será o encadeamento destas etapas que nos levará a entender este processo complexo constituído por 200 raciocínios.

Começaremos vários exercícios de motivação. Poderá comentá-los, ou enviar mensagem em privado para o nosso email:
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Iremos gradualmente e por raciocínios adquirir conhecimento motivacional. Sugerimos que comece pela 1° raciocínio para poder perceber o encadeamento dos raciocínios que iremos estabelecer, e faça a leitura ao seu ritmo. Basta em cima selecionar "Raciocínios" e 1/200, e depois por 2/200 e assim por diante.
Vamos fazer aqui um resumo de todos os raciocínios que já abordámos:
1/200 - O início de uma caminhada
2/200 - O problema de atribuir significado a pensamentos que não interessam
3/200 - Não permita que o passado exerça poder sobre si
4/200 - Transcenda as limitações do passado
5/200 - A mente e o poder incrível da imaginação
6/200 - Os rituais do imaginário
7/200 - Preferir a "felicidade" à "depressão"
8/200 - Vamos criar um raciocínio produtivo
9/200 - O problema da crença do poder da atração
10/200 - Escolher a felicidade e recusar a infelicidade
11/200 - A explicação do nosso "segredo"!
12/200 - O problema da Ataraxia
13/200 - A emoção da tristeza
14/200 - Nós somos responsáveis pela maneira como nos sentimos
15/200 - A lei da fé
16/200 - O que fazer com a inveja
17/200 - Quando está tudo escuro e a luz que brilha está bem longe
18/200 - A Paz Interior o motor da vida (1/3): introdução
19/200 - A Paz Interior o motor da vida (2/3): A pedra verde
20/200 - A Paz Interior o motor da vida (3/3): A regra do silêncio deixando de ter razão
21/200 - Retirar de nós a auto-piedade, auto-rejeição, auto-depreciação, auto-anulação (parte 1)
22/200 - Auto-acusação e Auto-piedade (parte 2)
23/200 - Esclarecimento sobre os "Autos"
24/200 - Apanhar pensamentos em flagrante
25/200 - O Poder da Pedra Verde
26/200 - Não tenha medo de Falhar
27/200 - Aumente a sua resistência
28/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 1): Introdução
29/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 2):
Projetar potência criadora numa dedicação integral com todos, da mesma forma e continuamente
30/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 3): ofereça presença
31/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 4): "Acolhimento" - 1ª Dimensão
32/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 5): "Acolhimento" (continuação)
33/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 6): "Apoio" - 2ª dimensão
34/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 7): "Apoio" - 2ª dimensão (continuação)
35/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 8): "Projeção" - 3ª dimensão
36/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 9): "Valorizar" - 4ª dimensão
37/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 10): "Entrar em sintonia" - 5ª dimensão
38/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 11): "ilumine o outro" - 6ª dimensão
39/200 - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 12): "Como definir o Campo de Ação e o Poder de saber o nome" - 7ª dimensão

Temos estado num percurso de compreensão de como adquirir felicidade de uma forma plena. Conseguimo-lo através de oferecer presença na vida das outras pessoas. E conseguimos porque focamos a nossa atenção em 9 dimensões que existem no ser humano. Manter o foco nessas dimensões altera a perceção de como vemos e vivemos as situações.

Resumindo as dimensões que já vimos:
1ª dimensão - acolher
2ª dimensão - apoiar
3ª dimensão - reconhecer a projeção do outro
4ª dimensão - valorizar
5ª dimensão - entrar em sintonia
6ª dimensão - ilumine a outra pessoa 
7ª dimensão - Como definir o Campo de Ação e o Poder de saber o nome

Hoje iremos ver o nosso 40º raciocínio - Como ter potência criadora - 5 estratégias (Parte 13): "Altere o seu olhar" - 8ª dimensão.

A mudança no olhar não é um exercício fácil, mas há uma necessidade absoluta de deslocar o eixo daquilo que vemos.

É como se até agora o olhar estivesse treinado para pesar as palavras que nos são ditas. E é este deixar de pesar as palavras que precisa ser alterado em nós, e vivermos uma vida com mais leveza.

O que estamos a pedir-lhe é um outro modo de ver. Um olhar que acolhe, não julga, não emite juízos.
Um olhar que não tenta inferiorizar o outro, mas o ilumina.

Por isso temos percorrido este olhar com uma forma de ver os outros através de um olhar que acolhe, que apoia, que reconhece, que valoriza, que entra em sintonia, que ilumina, que sabe o nome da outra pessoa, criando assim uma conexão.

Esta mudança não é pequena, porque exige suspender hábitos de controlo, exige desaprender hábitos na nossa forma de ver.

É preciso suspender o hábito de maus pensamentos sobre os outros. Suspender más palavras sobre os outros.

O que muda por dentro
- Já não vou caçar falhas, vou mostrar dignidade pelo outro ser humano
- Em vez de endurecer, vou suavizar a minha presença
- Vou deixar de ter razão, deixo a outra pessoa livre na sua opinião.
a) Se concordo, emito a minha concordância valorizando o ponto de vista da outra pessoa.
b) se não concordo não preciso emitir uma opinião de discórdia. É muito importante que entenda que a outra pessoa precisa de reafirmações dos seus pontos de vista como certos. A pessoa não pode estar a sentir-se sempre num plano inferior, como se tudo o que fizesse ou dissesse estivesse errado ou incompleto.

A mudança do nosso olhar é fundamental para o crescimento dos outros. Olhamos na descoberta do que faz falta para podermos preencher com doçura.

Os corpos dos outros precisam sentir que podem relaxar na nossa presença. Precisam sentir acolhimento, serem amparados por nós.

Apoio, espaço, dignidade, claridade, ternura, confiança, ritmo, cuidado, celebração à vida.

A mudança do nosso olhar exige uma luta íntima, para deixar por completo o automatismo do desprezo. 

É um contra nós mesmos nas tentativas do prazer de reduzir os outros [algo socialmente aceite]. É um resistir ao hábito de diminuir.

Isto não tem nada de espiritual.

Requer-se uma mudança crua do nosso olhar.

Temos obrigatoriamente de resistir ao hábito de diminuir. E isso começa por silenciar palavras que não são boas palavras para se dizerem. É escolher não seguir o prazer pequeno de cortar o outro em pedaços, mesmo quando o ambiente inteiro pode nos querer empurrar para isso.

É um combate invisível, íntimo, contra essa tentação quase social de rir, ironizar, classificar. Este combate é realizado no nosso interior. 

Quando mudamos o olhar, deixamos de procurar nos outros o que falta, e passamos a descobrir o que podemos valorizar.

E esse gesto não é só "para o outro", é também para nós porque cada vez que recusamos diminuir, recusamos também minguar por dentro.

Porque mudar o nosso olhar?
Enquanto o olhar dos outros julga, compara e reduz, se embarcarmos nessa forma de existir nasce em nós a dureza, um peso que nos fecha.

E quando o nosso olhar se abre, acolhe, ilumina, então dentro de nós nasce espaço, nasce leveza. E queremos transmitir aos outros essa leveza.

Mudar o olhar é deixar de viver em guerra secreta com o mundo. A única guerra secreta que existirá será dentro de mim mesmo.

É um não precisar mais de me alimentar do erro dos outros para sentir que existo. Isso é desconstrução!

É poder repousar no simples facto de estar diante de alguém e ver valor que não depende do meu julgamento.

Quanto mais diminuímos o outro, mais nos diminuímos sem perceber. E quanto mais iluminamos, mais a nossa própria vida se acende.

Por favor faça uma luta secreta no seu modo de olhar.

Administrador Abraço fraterno
Nuno Miguel R. S. Gomes
(Sociólogo e Filósofo)

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